ABSTRACT
Este estudo teve como objetivo determinar a condição de primeiro molar permanente em pacientes pediátricos de três ambulatórios de AIDS Pediátrica no município do Rio de Janeiro com diagnóstico definitivo para a infecção pelo HIV. De 178 crianças que fazem parte do Programa de Prevenção de Saúde Bucal a Crianças HIV+, integraram esta amostra 59 crianças, entre 5 e 14 anos de idade, de ambos os sexos, que tinham pelo menos um primeiro molar permanente erupcionado. Os primeiros molares permanentes foram classificados como: hígido, cariado, obturado e perdido. Para análise estatística foi usado o teste Qui-quadrado. A média de idade foi de 8,78 ± 2,29 anos, sendo 47,5 por cento meninos. Nove pacientes (15,3 por cento) perderam algum primeiro molar permanente e todos estes tinham nove anos de idade ou mais; 77,8 por cento destes perderam dois ou mais primeiros molares permanentes. Não houve diferença estatística significante (p = 0,37) entre meninos (21,43 por cento) e meninas (9,68 por cento). Foram perdidos 18 (8,57 por cento) dentes, sendo 13 (6,19 por cento) obturados e 65 (30,95 por cento) cariados, de um total de 210 primeiros molares permanentes, sendo a perda no arco inferior maior (66,7 por cento) do que no superior (p = 0,04). A morbidade do primeiro molar permanente foi elevada, o que demonstra a necessidade de um controle rigoroso dos fatores etiológicos da doença nestas crianças
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Dental Caries/epidemiology , DMF Index , HIV Infections , Molar , Prevalence , Tooth Loss/epidemiologyABSTRACT
O presente artigo apresenta um Programa de Atendimento Primário Odontológico para bebês soropositivos para o HIV, realizado pelo Projeto AIDS em Odontopediatria (Disciplina de Odontopediatria: FO / NESC / IPPMG- UFRJ), bem como relata as principais manifestações encontradas nessas crianças